Engana-se quem acredita que os caminhoneiros estejam protegidos dos raios solares dentro do caminhão. A parte esquerda do condutor fica exposta ao Sol através da janela. Por isso, chamamos a atenção para os pequenos cuidados com a saúde da pele, como o uso do filtro solar, que podem evitar grandes danos.
Uma prova viva dos efeitos provocados pelas radiações UVA e UVB produzidas pelo Sol, mesmo em dias nublados, é a de um caminhoneiro de 69 anos, cuja foto impressionante circulou pelas redes sociais em 2012. Ele passou 28 anos na profissão sendo muito exposto a raios solares em um dos lados do rosto e acabou adquirindo o chamado fotoenvelhecimento. Isso acontece, porque o sol acelera muito o processo de envelhecimento da pele.
Este mês, além das ações voltadas para o Dezembro Vermelho, outra cor predominante é o laranja, que foi escolhida para nos lembrar do alto risco de desenvolvimento de câncer de pele no verão, já que nessa época do ano há um aumento no número de casos devido a maior exposição ao Sol.
O câncer de pele é o de maior incidência mundial e no Brasil não poderia ser diferente, a cada ano que passa os casos aumentam.
A doença se caracteriza pelo crescimento desordenado das células da pele, as quais se multiplicam e dão origem a um tumor maligno.
Apesar dessas informações alarmantes, o câncer de pele pode ser evitado com uma rotina de proteção da pele, principalmente pelo uso de protetor solar.
Existe mais de um tipo de câncer de pele?
Sim, o câncer de pele é dividido em duas categorias principais: melanoma e "não melanoma", esta última compreende os subtipos mais incidentes, porém com maiores chances de cura, diferente dos melanomas, que são as formas mais graves da doença.
É muito importante conhecer os tipos de câncer de pele e os sinais clínicos de cada um deles para a detecção precoce da doença.
Câncer de pele melanoma
É a forma mais grave. Atinge as células que produzem a melanina (pigmento marrom que protege a pele).
O melanoma pode se manifestar pelo surgimento de pintas com formato irregular, que variam de cor e tamanho.
Câncer de pele não melanoma
É o tipo mais incidente, representando 95% de todos os casos de câncer de pele. É mais frequente em pessoas acima de 40 anos e tem alta chance de cura.
Este tipo se subdivide em categorias e costuma apresentar sinais, como: manchas acompanhadas de ardência e coceira e feridas difíceis de cicatrizar.
Diagnóstico do câncer de pele
O diagnóstico do câncer de pele é por meio de biópsia. No entanto, o alerta é para qualquer sinal que apareça na pele, que venha indicar a suspeita, deve-se realizar a consulta com o médico dermatologista para que ele solicite a biópsia, se necessário. Os exames preventivos ajudam a identificar não só o câncer, mas também outras doenças de pele e a partir dos resultados o dermatologista indica o tratamento apropriado.
Fique atento aos sinais
surgir com manchas de diferentes aspectos. Essas pintas ou manchas podem apresentar formas irregulares, com cores variadas, como: diferentes tons de marrom, preto, vermelho ou esbranquiçadas. Elas são pequenas ou grandes e podem aumentar com o passar do tempo.
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas são:
u00b7 Manchas que coçam, descamam ou sangram;
u00b7 Sinais ou pintas que mudam de tamanho forma ou cor;
u00b7 Feridas que cicatrizam em 4 semanas.
Fatores de risco a serem levados em consideração:
u00b7 Ter pele e olhos claros;
u00b7 Ter vitiligo;
u00b7 Histórico da doença na família;
u00b7 Não usar protetor solar;
Lembre-se: devemos fazer uso do filtro solar mesmo em dias nublados! Chapéus e óculos de sol com protetor de raios UV também ajudam a nos proteger.
A maioria das doenças, quando tratadas precocemente, aumentam as chances de cura para até 95%. No caso do câncer de pele não é diferente, por isso qualquer sinal de alerta tem que ser considerado. Realize sua consulta médica para um diagnóstico preciso em um laboratório de qualidade e confiança.